Abstract

As reflexões neste artigo emergem da evidência de que existem povos, grupos e/ou comunidades que resistem à força imperativa e hegemônica do desenvolvimento como sinônimo de crescimento econômico, situação percebida nas comunidades de pescadores do litoral paranaense. Neste artigo pretende-se analisar se o turismo comunitário pode ser uma alternativa que contraponha ao desemprego, exploração ou transformação dos modos de vida tradicionais e como estratégia de adaptação ante as mudanças ambientais e climáticas ocorridas nesses territórios. A metodologia exploratória contou com pesquisa de campo e aplicação de questionário com moradores da região do Parque Nacional do Superagui em Morretes (PR) visando observar suas percepções dos problemas ambientais e climáticos ali desencadeados. Adotam-se como unidade de análise as vilas de Barbados e Barra do Superagui. Os resultados sinalizam que o turismo comunitário pode ser estratégia de diversificação econômica e adaptação das comunidades diante das mudanças ambientais e climáticas que afetam seus meios de subsistência, vez que a atividade ocorre na região, embora em pequena escala e ainda não planejada.

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