Abstract
Contextualização: O câncer é a segunda causa de morte mais comum na sociedade, e devido a sua alta prevalência, fizeram-se necessários avanços nos tratamentos antineoplásicos, porém eles carregam uma gama de efeitos colaterais ao organismo, sendo o mais comum a fadiga. Objetivo: Analisar, por meio de uma revisão de literatura, o uso do método Pilates na reabilitação da população oncológica, principalmente no que tange a qualidade de vida e o ganho de funcionalidade, além de verificar a incidência de sintomas decorrentes do tratamento oncológico, caracterizar as indicações e contraindicações do método. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de bases de dados indexadas, os quais foram avaliados de forma descritiva, nas bases Cochrane, CAPES, LILACS, MEDLINE por meio das palavras-chave Pilates e Câncer, sem restrição quanto aos idiomas de busca. Resultados: Foram avaliados 12 artigos que relacionassem o método Pilates em pacientes oncológicos em fase pós operatória. Os artigos não descreviam a realização ou não de quimioterapia neo ou adjuvante, e nem de outros tratamentos antineoplásicos. Observou-se a atuação do Pilates em pacientes que trataram câncer de mama em dez estudos, e apenas dois estudos em pacientes com câncer de próstata. Conclusão: Desfechos positivos com relação à funcionalidade, melhora da amplitude de movimento, diminuição da dor, ganho de força e de resistência muscular, qualidade de vida e sensação de bem estar puderam ser notados nos estudos avaliados, sugerindo efetividade e segurança na aplicação do método aos pacientes com câncer de mama e próstata tratados cirurgicamente.
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