Abstract

A ampliação do conhecimento científico sobre o autismo pode ser identificado pelo aumento na produção de pesquisas sobre este transtorno nas últimas décadas, implicando atualizações recentes em sua classificação, compreensão e intervenção. O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão da literatura sobre o autismo, apontando como os avanços investigativos recentes têm lançado luz sobre a compreensão do transtorno. Relata historicamente como os critérios para o diagnóstico nos manuais médicos de classificação foram aprimorados, complementados e suplantados com base em evidências até o atual DSM-5. É realizada uma revisão das contribuições teóricas e empíricas que impulsionaram essas mudanças para sintetizar o que tem sido considerado como aspectos centrais desse transtorno como espectro dimensional. Problematiza o aumento do número de diagnósticos a partir dos dados epidemiológicos atuais, destacando o que as pesquisas multidisciplinares têm identificado como fatores etiológicos e prognósticos para a vida adulta. Por fim, revisa brevemente o panorama dos principais programas e modelos de intervenção baseados em evidências para pessoas com autismo nas áreas da saúde e educação, para então apontar os atuais desafios neste contexto.

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