Abstract

O artigo busca compreender as atualizações dos valores e premissas da ação de elites econômicas engajadas com o que é enunciado como mudança social no Brasil a partir da análise da atuação transnacional e das iniciativas de “abertura social” da Fundação Lemann. Por meio uma perspectiva compreensiva e posicional, a pesquisa documental (2002 - 2023) demonstra como valores historicamente característicos de frações dominantes, como o mérito e o individualismo, tem dado lugar a composições com valores como diversidade e responsabilidade, fenômeno que se declina globalmente. O estudo do lastro simbólico das posições de elite permite compreender a denegação social envolvida na produção da convicção de elite e das formas atuais de sua sociodiceia.

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