Abstract

As instituições sociais são tão antigas que sua origem nem sequer pode ser facilmente demarcada. Elas são formadoras de normas e valores que organizam a convivência social e participam da produção de modos de vida historicamente compartilhados. Tais normas podem ser transmitidas na forma de leis ou pela convivência cotidiana. A família é uma das mais antigas instituições sociais e também uma das que mais sofre modificações na atualidade. Esta pesquisa teórica tem por objetivo analisar a instituição familiar a partir de uma perspectiva histórica, buscando compreender os efeitos sociais dos arranjos familiares que ganharam mais visibilidade recentemente, bem como os afetos experimentados diante dessas novas composições. Como resultado parcial, pode-se perceber que apesar de os arranjos familiares emergentes serem variados e disseminados no social, eles ainda encontram resistência em relação ao padrão hegemônico burguês que configura o imaginário social. A conclusão parcial deste estudo mostra que as famílias atuais encontram-se diante do desafio político de inventar e sustentar outras maneiras de conviver tanto entre seus membros quanto em relação à sociedade, ainda bastante referida ao modelo nuclear tradicional.

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