Abstract

Resumo A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde estabelece como pressuposto a centralidade nos processos de trabalho para nortear as atividades de qualificação dos trabalhadores da saúde. O presente estudo tem por objetivo discutir a trajetória de institucionalização da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde de acordo com a percepção dos atores representativos dessa política pública (gestores federais, gestores estaduais e municipais, e pesquisadores), considerando os 16 anos de sua institucionalização até o ano deste estudo (2004-2020). Trata-se de pesquisa qualitativa, com a aplicação do método Delphi. Os resultados obtidos mostraram que a Política se encontra frágil quanto à sua implantação. No que se refere aos impactos, constatou-se que ela oportunizou o estreitamento da relação entre os serviços de saúde e as instituições de ensino, e promoveu mudanças significativas nos processos de trabalho em equipe, independentemente da sua composição.

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