Abstract

Este artigo procura mostrar que com base nos conceitos de antagonismo, alienação e controle, implícitos na relação capital-trabalho, é possível compreender a implantação do trabalho em equipe como meio de simultaneamente aumentar o controle sobre o trabalho e reduzir os custos associados às atividades de supervisão da força de trabalho. Argumenta-se que a diminuição do estoque de capital circulante, tanto constante quanto variável, torna o circuito do capital mais vulnerável e, portanto, requer um aumento correspondente do exercício de controle capitalista. Esse aumento do controle capitalista, em consonância com a necessidade de redução de custos relacionada à redução do estoque de capital circulante, se efetiva pela interiorização do controle efetuada pela interação dos próprios trabalhadores organizados em equipe. A redução do valor das mercadorias que advém dessas formas de consumo da força de trabalho permite classificá-las como formas da subsunção real do trabalho ao capital.

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