Abstract

O artigo apresenta uma experiência de assessoria técnica realizada durante uma disciplina de projeto do curso Técnico em Paisagismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), campus Santa Luzia, junto a um grupo organizado de ribeirinhos urbanos. Inicialmente, foi feita uma contextualização do curso e uma breve apresentação da região do córrego do Capão, seguida de uma discussão dos referenciais teórico-conceituais que balizaram a experiência, a saber: os conceitos de Antropoceno e de Capitaloceno; de assessoria técnica e de assistência técnica; de cuidado e de trabalho invisibilizado. Em seguida, são apresentados os métodos de trabalho e as estratégias didáticas utilizados na construção do ambiente de ensino-aprendizagem entre estudantes, movimento social e professores no contexto do ensino remoto decorrente da covid-19. O artigo conclui com uma sistematização dos dados e informações levantados durante a experiência e uma análise crítica do processo e dos resultados, enfatizando o potencial emancipador da assessoria técnica para o grupo sócio-espacial articulado em torno da recuperação do córrego do Capão e também para os estudantes e para o próprio campo de atuação do Paisagismo.

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