Abstract

Art, architecture and urbanism. Crisis of aesthetic and ethic values. This essay intends to be a point of light within the absolute timidity in which these fields currently lie. Based on the concepts of "dialectics," "idealism" and "alienation," this article argues that it is impossible to have art, architecture and urbanism condensing ethical and aesthetic values of high social worth within a capitalist system. Ever since the rise of this economic system, the arts have been unable to expose the real values of social change, except for some rare exceptions. The work of Georg Lukács can shed some light on the reasons behind the crisis the arts have faced since the mid 16th century, when the capitalist system gathered momentum. This applies especially to architecture. In the 20th century, we witnessed the birth of the Modern Movement in architecture and its effects on the arts. The emptiness of aesthetic values mirrors the absence of ethical values. The problem has become a problem of Man as a social being. This Man's ontology represents a key to understanding this problem. To this effect, rekindling the emancipating of arts and architecture becomes our mission, particularly when we perceive that "reality is as trivial and mediocre as any truly poetic enhancement" seems a bit odd. We are so used to the lack of individual and social critique that we have not managed to overcome this in any respect.

Highlights

  • Ever since the rise of this economic system, the arts have been unable to expose the real values of social change, except for some rare exceptions

  • The work of Georg Lukács can shed some light on the reasons behind the crisis the arts have faced since the mid 16th century, when the capitalist system gathered momentum

  • In the 20th century, we witnessed the birth of the Modern Movement in architecture and its effects on the arts

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Summary

Ética e estética: uma compreensão individualista

Trataremos agora do componente individualista na realidade dos conceitos de ética e estética e, relacionado a esses conceitos, na atuação dos profissionais arquitetos e urbanistas, retomando o tema da “liberdade de criação”, como nos termos do discurso a emergir desse imaginário social acerca dos artistas e também arquitetos; dita como condição sine qua non da validade do trabalho do arquiteto e do artista de modo geral. Citando alguns: o individualismo utilitarista (a propor a visão de uma sociedade de átomos equivalentes movidos pela busca de seus interesses); o individualismo romântico (aquele dos indivíduos incomensuráveis, no qual cada um é insubstituível; o individualismo de mercado (que evoca o homem liberado de suas paixões e entrando em uma nova comunidade moral formada pelo “doce comércio”, e, desse modo, um meio (o da ciência econômica) para melhor analisar seu comportamento; o individualismo ético (a consciência coletiva deve ser o tribunal supremo da validade das normas morais, e a avaliação das sociedades deve ser fundada, exclusivamente, sobre a felicidade e autonomia dos indivíduos ou sobre valores que não são objeto de cálculo deles); o individualismo sociológico denota a multiplicação e a diferenciação dos papéis sociais e a emancipação (ou tomada de distância) do “eu” em relação aos papéis que “detêm”, e também a tendência ao retiro para a “vida privada” em detrimento do “engajamento público”); o individualismo epistemológico faz do indivíduo um sujeito conhecedor separado de seu objeto (o qual ele tem de construir), duvidando daquilo que a realidade lhe propõe e procurando fundar as condições de um conhecimento verdadeiro. A relação dialética entre esses dois fenômenos nos esclarece que a arte, incluindo a arquitetura, é uma forma unívoca de consciência e seu fenômeno estético é um modelo de compreensão da realidade, pois como mencionou Lukács, a consciência estética idealista deve, necessariamente, “possuir uma essência supratemporal, eterna”.38

Individualismo ético na arquitetura
Ética individual na arquitetura
Conclusões
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