Abstract

Vivemos uma proliferação da espacialização da memória nas cidades durante o século XX. A produção de monumentos e a conversão de edifícios de sítios históricos em museus refletiram os anseios nacionais e de elites locais na solidificação de valores por meio de determinados recortes históricos. A crise em relação aos monumentos e lugares de memória tradicionais revela a emergência contemporânea por outras narrativas históricas, a reivindicação de renovados usos do espaço da cidade e a luta por mais igualdade social. Este trabalho parte de uma reflexão acerca do conceito de monumento nas políticas patrimoniais e na construção das memórias na esfera pública, tomando como objeto de estudo o Pátio do Colégio, logradouro de fundação da cidade de São Paulo.

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