Abstract

As discussões em torno da educação e da geograficidade do espaço escolar contemplam como os educandos experienciam esse espaço normatizado e controlado pelo Estado. Embora atemporais, tais discussões repercutem hodiernamente a fragilidade de tratar os sujeitos que habitam esse espaço de forma homogênea, negligenciando suas subjetividades e identidades. Sendo assim, a Geografia Humanista, através da fenomenologia e hermenêutica, adere-se ao estudo como forma de acessar a experiência socioespacial dos sujeitos, ou seja, como o ser-aí (dasein) e o habitar (dwelling) heideggerianos expressam formas de ver e estar no mundo. Através da noção de Temas, o estudo propõe identificar possibilidades de conectar essas experiências de mundo com as normatizações que controlam o devir e o habitar do espaço escolar, sendo nesse ínterim que são interpretados temas como obrigação, profissionalização, socialização, conhecimento e técnica. A interdisciplinaridade e o vivido dotado de subjetividades apresentam-se como meios alternativos de contrapor o tratamento positivista e generalizador que sustenta os materiais de controle/orientação do espaço escolar

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