Abstract

Crises e mudança têm afetado a população indígena do Brasil há mais de 500 anos. Se, durante séculos, a sua luta contra o colonialismo e a sociedade nacional dominante resultou numa população cada vez mais reduzida, as últimas décadas têm visto um fenômeno invulgar: o surgimento de “novas“ tribos indígenas em áreas há muito consideradas como “aculturadas”, quer pelo Estado, quer pela opinião pública. Na sua busca por reconhecimento de fato e perante a lei, por parte das autoridades e dos seus concidadãos “brancos”, estes Índios “reemergentes“ têm continuamente enfrentado e levado a cabo uma reconstrução peculiar da sua “imagem” como Índios, divididos entre ideias românticas da Indianidade e as exigências de uma completa integração no seio da sociedade nacional. Utilizando a experiência recente do trabalho de campo realizado no nordeste brasileiro, o presente artigo propõe-se discutir a forma como o método antropológico-visual do “vídeo participativo” pode ser usado como um meio de catalisar e de refletir sobre o processo de formação da identidade de grupos minoritários num contexto local-global.

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