Abstract

This article presents the main results of qualitative research on the sense that peoplehave of the right to public support for the reconciliation of work and personaland family life, in the case of staff of a local authority in northern-central Portugalthat is the object of an equality plan. The authors conclude that: the sense that thereal content of rights is small is reflected in a limited awareness of the obligationsthat pertain to the state, employers and society in general when it comes to providingservices and support for the family; reconciliation problems are individualisedand privatised; people have low expectations as to the support they are likely toreceive from their employer and the state; and they are thus unlikely to mobiliseand demand access to rights.

Highlights

  • Neste trabalho abordamos a problemática da conciliação da vida profissional, familiar e pessoal, bem como a perceção dos apoios existentes, centrando-nos no que Suzan Lewis (1998) designou como o sentido de direitos

  • Atualmente, a temática continua a ser reconhecida a nível internacional e nacional como uma prioridade para alcançar a igualdade de género, o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho e promover a partilha paritária das responsabilidades e tarefas de cuidar entre ambos os sexos

  • Na sua base está a perceção de que existe uma hostilidade das organizações ao usufruto desses direitos por parte das pessoas, e de que as culturas organizacionais não são ainda “amigas da família”

Read more

Summary

Liliana Domingos

Neste trabalho abordamos a problemática da conciliação da vida profissional, familiar e pessoal, bem como a perceção dos apoios existentes, centrando-nos no que Suzan Lewis (1998) designou como o sentido de direitos. Quando falamos aqui em direitos referimo-nos não apenas a legislação que consagra e garante direitos a licenças de parentalidade, subsídios, proteção especial, acesso a serviços de apoio à família, mas também a políticas promovidas, quer pelos governos quer pelas organizações, no sentido de facilitar o acesso aos direitos consignados na legislação, como o direito a uma parentalidade protegida e socialmente valorizada, e o direito à conciliação da vida profissional, familiar e pessoal.

Rosa Monteiro e Liliana Domingos
Aspetos metodológicos do estudo
Considerações finais
Referências bibliográficas
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call