Abstract

O gênero road novel, estabelecido a partir de Jack Kerouac com a publicação de On the road (1957), tem por principal característica a narrativa da viagem das personagens, com foco no deslocamento. Em seus primórdios, era produzido por autoria masculina e abordava a trajetória de personagens, também masculinos, de um lado para o outro sem destino ou motivação certa. Contudo, contemporaneamente, cada vez mais mulheres tem se apropriado do gênero e o modificado, como em Sing, unburied, sing, de Jasmyn Ward, publicado em 2017. Assim, este texto tem como objetivo entender como os personagens vivenciam a viagem e como a mobilidade negra é tangenciada por construções sociais. O romance aponta para a dificuldade existente em relação à apropriação do espaço pelo corpo negro, cuja suposta noção de que o automóvel proporciona a todos a liberdade de deslocamento é constantemente questionada pelo medo presente dentro do carro.

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