Abstract

Objetivo: Analisar como o efeito impulso-resposta de variáveis macroeconômicas impacta nos indicadores de solvência, de empresas reguladas e não reguladas de capital aberto listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3).  Método: Foi adotado o modelo de Vetores Autorregressivos (VAR) com Correção de Erros (VEC) para quatro defasagens, com o uso da ordenação de Cholesky. O período de investigação foi entre o primeiro trimestre de 2005 e o terceiro de 2020, com vetores contábeis (Endividamento Total, Cobertura de Juros e Fluxo de Caixa Operacional) e vetores macroeconômicos (Produto Interno Bruto, Taxa de Juros, Taxa de Inflação e Taxa de Câmbio). Os dados amostrais de 137 instituições brasileiras foram tratados por winsorização de 5%, agregados com base na média ponderada dos setores. Resultados: Os segmentos regulados e não regulados apresentaram comportamento distinto, sendo instituições não reguladas mais impactadas pelo efeito impulso-resposta em comparação às reguladas, com tendência do efeito econômico de longo prazo, em ambos os segmentos. O modelo demonstrou que variáveis macroeconômicas impactam desde o primeiro trimestre após a observância do choque, sendo que o efeito da própria variável sobre o sistema analisado nem sempre responde de maneira significativa para explicar o efeito de longo prazo observado sobre os indicadores de solvência, sendo a taxa de câmbio (dólar) mais economicamente significativa para o comportamento do Endividamento. Contribuição: A pesquisa contribui com a definição de um modelo para investigação dos ciclos econômicos em nível institucional e corrobora com a academia para a compreensão do efeito macroeconômico na informação contábil.

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