Abstract

RESUMO O artigo indaga as políticas da imagem e da montagem na literatura e no cinema como experimentação de uma aposta ética na pesquisa das Ciências Humanas. À luz do conceito de montagem em Walter Benjamin, e das análises de DidiHuberman sobre a imagem como tomada de posição, problematiza a distância intransponível entre sujeito e o objeto, a fratura entre forma e conteúdo, ética e estética na pesquisa frente ao intolerável de um mundo comum. As indagações são apresentadas através de fragmentos que versam sobre o entrelaçamento entre corpo, memória, revolta e criação, no intuito de ressaltar a aposta ética da montagem não como o bálsamo para o corpo sufocado pelo abjeto, mas como o oxigênio necessário à multiplicação de vias, sentidos, ultrapassagens de limites para a criação de resistências ao torpor do pensamento.

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