Abstract

RESUMO A partir de dois romances de Moacyr Scliar, Cenas da vida minúscula e A Majestade do Xingu, podemos propor um percurso de risco e reconhecimento da palavra alheia em permanente trânsito, para uma suposta afirmação do imaginário judaico tendo a região amazônica como cenário do percurso de enredos altamente inventivos do autor gaúcho. Em ambos os romances, há vozes orquestradoras e poderosas capazes de produzir linhas sinuosas de escavações dialógicas e que se remetem a produzir várias possibilidades de afirmação da voz do outro assimilada, por meio da evocação da própria força projetiva do processo de devoração do veio literário proposto. A compreensão da assimilação da palavra alheia torna-se instrumento essencial para entrar em contato com a complexidade de formação e fundação de tantas etnias que se cruzaram em terras brasileiras.

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