Abstract

Resumo O artigo aborda como organizações do movimento ambientalista conseguiram estabelecer a moratória da soja na Amazônia brasileira. Articula a perspectiva dos Campos de Ação Estratégica (CAEs) com ideias da teoria dos movimentos sociais, abordando os mercados como construções culturais, políticas e históricas. Uma pesquisa qualitativa foi realizada usando dados de múltiplas fontes. Debatendo com autores que conceituaram as estruturas de oportunidades políticas (EOPs) dos mercados, demonstramos que estas podem ser mais bem compreendidas como um conjunto de CAEs interconectados. Para lidar com EOPs fechadas na Amazônia brasileira, as organizações ambientalistas tiveram que mudar estrategicamente a escala de sua atuação e internacionalizar seus protestos, identificando e aproveitando as aberturas em setores e empresas na Europa e pressionando-as a usarem sua força para transformar as práticas das principais tradings de soja.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call