Abstract
Este artigo busca compreender como a resistência a discursos de estigmatização se manifesta nas avaliações presentes na construção discursiva da identidade étnica de mulheres mapuche urbanas. A análise, a partir dos Estudos Críticos do Discurso, é realizada com ferramentas analíticas do sistema de avaliatividade (Martin e White, 2005), fundamentada na teoria da Linguística Sistêmico-Funcional. A metodologia é qualitativa e a técnica de coleta é a entrevista em profundidade. O corpus é composto por 18 entrevistas com mulheres mapuche urbanas, a fim de mostrar seu papel nas lutas de resistência e reivindicação de seus direitos étnicos. Os resultados mostram aspectos da resistência, como uso de vestimentas tradicionais, práticas ancestrais, a discriminação, o vazio de identi- dade e a ferida colonial. A inclusão de diversas posições nas narrativas dá origem à flutuação de engajamento que refletem um posicionamento dilemático na configuração da identidade étnica.
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