Abstract

Este artigo investiga o começo do Brasil pós-colonial sob a ótica de uma de suas editoras mais proeminentes, a Livraria do Globo, procurando definir as ligações entre a tradução literária e o poder colonial supostamente em retrocesso. Em uma análise de nove traduções de textos originários de língua inglesa lançadas por aquela editora na década de 1930, o que inicialmente parecia fazer pouco sentido em termos de coerência de política editorial na verdade acabou por evidenciar uma influência colonial ainda bastante presente. França, Portugal e Inglaterra pareciam travar um embate nas páginas desses livros, ao mesmo tempo em que nelas também se viam os primeiros desdobramentos do nacionalismo brasileiro e da sistematização do português brasileiro.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.