Abstract

Neste texto, analisamos um recorte da produção escrita e fotográfica do artista baiano Euvaldo Macedo Filho (1952-1982), objetivando problematizar a recorrência de outros textos escritos e imagens, particularmente em suas fotografias, que constituem uma metalinguagem e uma metaimagem. Pela seleção metodológica de escritos e de séries de imagens, indagamos o olhar do artista, informado por suas referências poéticas e visuais, em busca de interpretar, além de seus processos criativos, certos processos sociais por que passavam os espaços do Nordeste brasileiro entre o final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Dando a ver o corpo-a-corpo entre sujeitos, em suas diferentes práticas sociais, e os textos e imagens que povoavam os espaços, o artista, que trabalhava nas duas frentes criativas da poesia e da fotografia, deslocava a noção de arte, que já vinha sendo questionada, desde os anos 1960, pela fotografia.

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