Abstract

Estes seis textos de Velimir Khlébnikov, escritos entre 1904 e 1916, expressam sua reverência à natureza e à inventividade, querelam com as gerações passadas e com vozes de autoridade de sua época, clamam pela liberdade dos povos, pela extirpação do conservadorismo instituído e pela vinda do futurismo. O primeiro, Deixe-os ler na lápide, trata de suas crenças sobre a natureza e as coisas vivas, e resume, em tom de burla, seus feitos; o segundo, Cerca de cinco ou mais sentidos, trata de uma espécie de teoria da metamorfose de todas as coisas e de suas respectivas percepções pelos sentidos. Em Observações polêmicas de 1913, manifesta-se contra figuras públicas que criticavam o futurismo; em Seu tagarela sem talento!, Khlébnikov critica alguns futuristas, evidenciando que o futurismo era um movimento cheio de nuanças e apenas parcialmente coeso; em Nota autobiográfica, apresenta suas origens e expõe com firmeza alguns de seus posicionamentos, e em Carta a dois japoneses, estende as mãos à juventude do oriente.

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