Abstract

Discute o processo planejamento de campi universitários das IFES tendo em vista suas práticas e fundamentações. A análise é comparativa abrangendo dois momentos históricos, a saber: o planejamento da década de 70, sob os governos militares, e o planejamento da década de 80, destacando o período posterior à redemocratização do país. Discorre sobre o significado de cidade universitária e campus, entre outros termos utilizados na análise. Evidencia a crise do planejamento e aponta como prováveis causas a falta de um sistema nacional de planejamento de território universitário e o impasse de seus fundamentos, a exemplo do estruturalismo dos anos 70 e pragmatismo de agora.

Highlights

  • Aliás, aprendi que o planejamento deveria ser estratégico, e não exaustivo, deveria ser contínuo e flexível, capaz de ajustar paulatinamente seus objetivos, tomando a cada vez, o mínimo de decisões necessárias para se manter na trajetória desejada

  • Outros problemas concorreram para o agravamento desse quadro de dificuldades como, por exemplo, a massificação da universidade e a individuação de suas unidades, a qual gerou uma disputa acirrada entre elas por espaço

  • O que se viu foi o surgimento de uma pressão enorme por área construída ou reformada no campus, sobretudo, por uma arquitetura exclusiva sem contar com um processo de planejamento articulado

Read more

Summary

Introdução

Aprendi que o planejamento deveria ser estratégico, e não exaustivo, deveria ser contínuo e flexível, capaz de ajustar paulatinamente seus objetivos, tomando a cada vez, o mínimo de decisões necessárias para se manter na trajetória desejada. Nos anos 70, os governos militares reorientaram a política de implantação de campi universitários promovendo, entre outras medidas, as seguintes: criação de um órgão com função de coordenação de programas voltados aos campi, centralizado no governo federal (MEC); universalização do modelo de campus universitário organizado em torno do ciclo básico; e, correlacionado com essas ações, implantação das IFES em terrenos extensos e localizados na periferia das cidades. Desde a criação das primeiras universidades brasileiras entre as décadas de 20 e 30 e até os anos 60 três modelos de organização físico-espacial podem ser identificados, quais sejam: o de unidades dispersas na cidade (etapa inicial), o da cidade universitária (etapa intermediária) e do campus (etapa atual). Depois da experiência da UnB, já nos anos 70, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) inaugurou um processo diferenciado de planejamento do seu campus a partir do ciclo básico. Concentra-se, porém, na ação direta e, em decorrência disto, analisa os problemas per se, levando em conta suas próprias variáveis e, sobretudo, o seu contexto imediato

Práticas de Planejamento de Campi Universitários nos Anos 70
Crise do Planejamento FísicoEspacial das IFES
Conclusões
Referências
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.