Abstract

Este texto se insere em uma pesquisa maior sobre juventudes escolares, sendo parte de uma pesquisa de doutorado em andamento. Colocamos neste campo de interlocução algumas ideias preliminares. Aqui, pretendemos discutir a teoria Assemblage como uma escolha para operacionalizar a produção e interpretação dos resultados de pesquisa. Analisar o contexto geográfico dos sujeitos sociais estudados para identificar o conjunto de eventos e elementos que se combinam, fazendo com que determinados arranjos marquem a vida dos sujeitos sociais e suas possibilidades de futuro, de forma não aleatória, exige uma discussão voltada à complexidade, movimento e relações de poder através de um entendimento relacional e contextual. Ao longo do trabalho, buscamos demonstrar que a teoria Assemblage é um caminho promissor para entendermos que as práticas socioespaciais dos jovens não estão circunscritas à escala urbana, vinculada unicamente a um lugar e área que se delimita, seja uma metrópole, uma cidade média ou uma cidade pequena, isso seria um reducionismo, visto que, em suas vivências há multiescalas de trânsitos, conexões, multiplicidades, eventos, afetos corporalizados e relações de poder. Defendemos, a partir da teoria Assemblage que o contexto geográfico, das juventudes escolares, não está necessariamente circunscrito a escala do lugar, ainda mais no momento atual, em que as possibilidades conectivas estão intensificadas.

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