Abstract
Resumo: O cenário da mobilidade espacial no Brasil, em períodos mais recentes, tem sido uma prática da população nas mais diferentes idades para realizar suas atividades laborais. Essa é uma das principais motivações captadas pelas pesquisas censitárias no país, de modo geral. Além disso, nota-se que estudos sobre mobilidade associada com o tempo de deslocamento ainda são incipientes. Nesse sentido, surge a ideia de analisar a mobilidade pendular por motivo de trabalho, nas grandes regiões brasileiras, considerando o tempo gasto no percurso com uso de transporte particular, em 2010, a partir dos microdados do Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os principais resultados, obtidos mediante estimativas de estatística descritiva, apontaram que dentro do mesmo município de residência o limite de tempo gasto com deslocamento é de meia hora, enquanto, se deslocar para município diferentes o tempo ultrapassa meia hora. O padrão da mobilidade pendular por razão de trabalho, em âmbito regional, revela que há particularidades, seja entre os que praticam os deslocamentos no mesmo município ou a destino de outros. Nas regiões Norte e Nordeste, os empregados não usam transporte particular, enquanto, no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, essa opção é mais comum, fenômeno considerado no contexto da mobilidade pendular.
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