Abstract

Com o objetivo de avaliar o efeito do preparo do solo e do manejo da cobertura de inverno (consórcio aveia-preta + nabo forrageiro) sobre a temperatura do solo, realizou-se um experimento em um Nitossolo em Botucatu-SP no outono/inverno de 2000. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3 x 3 (três preparos e três manejos). O preparo do solo constou de: preparo convencional, preparo conservacionista com escarificação e plantio direto, e o manejo da cobertura: consórcio dessecado, rolado e triturado. Foram avaliados a temperatura do solo (termopares) a 5 cm de profundidade, de hora em hora, aos 7, 14, 30, 45 e 60 dias após a emergência das plantas do consórcio; o teor de água do solo na profundidade de 10 cm, nas mesmas épocas; e a cobertura do solo (massa seca e índice de cobertura), imediatamente após aplicação dos tratamentos. O sistema plantio direto apresentou temperaturas do solo menores que as do preparo convencional, até o 14º dia após emergência (DAE) das plantas. A partir do 30° DAE das plantas, a temperatura não foi mais influenciada pelos tratamentos, devido à cobertura do consórcio e ocorrência de boa disponibilidade de água no solo. Os manejos da cobertura com rolo-faca, triturador e herbicida não influenciaram a temperatura do solo. A temperatura do solo não interferiu no crescimento e desenvolvimento das culturas de cobertura.

Highlights

  • Existem algumas formas de criar um ambiente favorável às plantas, como, por exemplo, a cobertura vegetal

  • Esse autor afirma ainda que o excessivo aquecimento do solo, no início do estabelecimento das culturas, compromete a absorção de nutrientes pelas plantas

  • Tillage effects on soil temperature and thermal conductivity

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado nos meses de março a julho de 2000 na Fazenda Experimental Lageado, FCA/UNESP, Botucatu - SP, em um Nitossolo (Embrapa, 1999) com declividade de 0,03 m m-1. Realizados em março, foram utilizados: (a) convencional (arado de discos e grade leve), (b) conservacionista (escarificador) e (c) plantio direto. Estes foram combinados com manejos da cobertura vegetal (consórcio aveia-preta + nabo forrageiro) realizados em julho: (a) dessecado, (b) rolado e (c) triturado. Foram realizadas leituras das 7 às 17 h, a cada intervalo de uma hora, em cinco épocas: aos 7, 14, 30, 45 e 60 dias após a emergência das plantas (DAE) do consórcio aveia-preta + nabo forrageiro. A percentagem de cobertura vegetal do solo após o preparo (IC1) e após a semeadura (IC2) do consórcio aveia-preta + nabo forrageiro foi determinada por método descrito por Laflen et al (1981). Quando o valor do teste F foi significativo efetuou-se a comparação das médias pelo teste de Tukey a 5 %

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Teste F
LITERATURA CITADA
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