Abstract

Introdução: A telessaúde foi regulamentada nas redes pública, suplementar e privada de saúde no Brasil. Com isso, novos formatos de interação entre profissionais de saúde e usuários tem sido explorado. Objetivos: Identificar percepções sobre a utilização da telessaúde de indivíduos que foram diagnosticados com COVID-19 no início da pandemia. Métodos: Estudo qualitativo descritivo conduzido a partir de entrevistas semiestruturadas individuais realizadas por videoconferência. Dados demográficos e de letramento digital em saúde foram obtidos a partir de uma e-survey de apoio. As análises descritivas foram conduzidas no software SPSS e uma análise de conteúdo temática foi utilizada para análise dos dados qualitativos. Resultados: Vinte e três indivíduos foram entrevistados. Os temas abrangeram o continuum temporal da telessaúde e informações sobre saúde na internet. Facilitadores para a telessaúde no presente incluíram assistência contínua e flexibilidade ao contexto, e economia de tempo e dinheiro; enquanto as barreiras englobaram a falta de presença física, o baixo letramento digital e o acesso à telessaúde. As visões dos entrevistados foram ambíguas em relação à permanência da telessaúde como alternativa de cuidado no futuro. Conclusão: A telessaúde é vista como aliada à continuidade do cuidado à saúde. Para que perdure, sugere-se superação de barreiras ligadas à implementação.

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