Abstract

O artigo apresenta documentos produzidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) que evidenciam a prevalência das Tecnologias de Informação e Comunicação nos encaminhamentos das políticas educacionais contemporâneas contribuindo com o discurso do esvaziamento e da expropriação do trabalho docente. A interpretação do corpus documental neste trabalho está sustentada pela Análise Crítica do Discurso (ACD), formulada por Norman Fairclough (1989; 2001). Fairclough é reconhecido pela sua significativa contribuição ao estabelecer um quadro metodológico que permite investigar a relação entre o discurso e a mudança social, especificamente, com as práticas de produção de linguagem, dentro das quais a vida social é produzida, seja ela econômica, política ou cultural. A teoria de Fairclough se propõe a analisar o papel da linguagem e outros elementos semióticos, tais como imagens, na reprodução das práticas sociais e das ideologias. Conclui-se que os discursos da UNESCO têm em seus princípios a tendência ao fetiche tecnológico sem, no entanto, mencionar as modalidades de ensino ou metodologias necessárias ao uso intensivo das TIC na Educação.

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