Abstract
O artigo pretende avaliar os regimes tecnológicos no contexto da indústria brasileira de transformação, ao longo do período de 2000-2005. As indústrias foram classificadas em termos dos regimes tecnológicos Schumpeter Mark I (SM-I) e Schumpeter Mark II (SM-II), por meio de métodos de estatística multivariada baseados em variáveis que aproximam oportunidades tecnológicas, apropriabilidade, cumulatividade e base de conhecimento. A evidência indicou contrastes destacados na classificação relativamente às evidências anteriores para países desenvolvidos. Em particular, os setores farmacêutico e de papel e celulose possuem algumas especificidades no caso brasileiro. Os contrastes entre setores SM-I e SM-II para a totalidade de empresas indicaram diferenças significativas no caso de duas hipóteses: a participação de firmas pequenas é maior em indústrias SM-I do que naquelas SM-II; e as taxas de lucro são menores em indústrias SM-I do que nas SM-II.
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