Abstract

Resumo O objetivo do presente texto é debater as questões que envolvem a escolarização do sujeito surdo, contribuindo para as propostas sobre a educação do surdo. Para tal, partimos da concepção de surdez como a experiência subjetivante da perda auditiva. Por meio da discussão de duas propostas educacionais (clínico-terapêutica e socioantropológica) buscamos localizar a reflexão para além da patologia em busca de uma escolarização que permita ao surdo a experiência formativa que a escola deve oferecer a todos. Nesse sentido, a educação inclusiva e a escola bilíngue para surdos são discutidas. Concluímos que políticas públicas que valorizem a Língua Brasileira de Sinais (Libras) tanto nos espaços escolares como nos demais espaços sociais seriam um caminho para que o aluno surdo não tivesse acesso a Libras apenas na escola.

Highlights

  • discuss the issues surrounding the education of the deaf subject

  • we start from the concept of deafness

  • locate the reflection beyond the pathology in search of an education that allows the deaf to formative experience that the school should offer everyone

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Summary

Pensando a surdez

A surdez é uma alteração no sistema auditivo e/ou nas vias auditivas que reduz ou impede o acesso aos estímulos sonoros. Como estamos falando de uma minoria e toda a discussão sempre lembrará as relações de poder que estruturam o mundo em que vivemos, a negação da surdez como deficiência não retira dos surdos as garantias políticas legais já conquistadas para as pessoas com deficiência. Surdez e educação * Sylvia da Silveira Nunes, Ana Lúcia Saia, Larissa Jorge Silva & Soraya D’Angelo Mimessi surdez que ultrapassa a conceituação de deficiência não visa negar o déficit orgânico, mas lançar luz para a experiência subjetiva marcada pela surdez: para as possibilidades que essa condição traz; para as trocas intersubjetivas facilitadas pelo convívio em grupos ou comunidades entre surdos; para além da comparação constante com os ouvintes e para a denúncia presente nas propostas pedagógicas “ouvintistas”. O convívio dos surdos entre si pode trazer trocas que influenciam na concepção sobre si mesmo e no acesso às produções culturais desse encontro: arte, teatro, reflexões, reivindicações etc

Propostas educacionais para os surdos
Educação inclusiva e surdez

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