Abstract

Neste artigo, empreendemos uma reflexão acerca da noção de sujeito do discurso e de sua identidade, sobretudo a partir da noção de discurso em ato, desenvolvida por Fontanille e Zilberberg (1998), e das contribuições de Landowski (1986, 1992, 2002) e Coquet (1997). Concomitantemente, apresentamos textos comprobatórios de que a consciência do papel da linguagem, mediatizante e instaurador do mundo e do sujeito a um só tempo, está na base da produção de autores modernos e pós-modernos. Para tanto, lançaremos mão dos poemas “Autopsicografia” e “Isto”, de Fernando Pessoa, e depois recorreremos às letras das canções “As coisas” e “Fora de si”, de Arnaldo Antunes, como exemplos emblemáticos desta consciência da função performática da linguagem na constituição do mundo e do sujeito enunciante.

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