Abstract
O artigo explora a proposta de significação como infecção semiótica, a partir da análise de Pontypool, filme cinematográfico canadense de 2008. A história se passa em um dia atípico de uma estação de rádio local, quando estranhos eventos de uma infecção linguística generalizada que acontece na pequena cidade rapidamente irrompem o estúdio de transmissão, demandando uma disrupção na lógica de compreensão dos signos conhecidos até então. O texto, assim, procura relacionar ideias extraídas da narrativa do filme com o contexto contemporâneo tomado pelo fenômeno da desinformação, abordando a semiótica de matriz peirceana como sustentação teórica e metodológica na elaboração das reflexões trazidas.
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