Abstract

O trabalho visa uma leitura da teoria da sublimidade na Crítica da razão prática, a partir da análise das passagens nas quais, em particular na conclusão da obra e no terceiro capítulo da Analítica da razão prática pura, Kant oferece respaldo textual para destacarmos certa distância teórica com relação à concepção estética do sublime sucessivamente apresentada na Crítica da faculdade do juízo, notadamente na formulação geral do §23. Para isso, e tendo como plano de fundo uma perspectiva contrastiva de interpretações que aproximam segunda e terceira Críticas quanto ao sublime, sugerimos que, nessas duas obras, há variações referentes tanto à dinâmica envolvida pelo sublime quanto ao seu objeto de referência, assim como no que tange à caracterização dos sentimentos de admiração e respeito mediante os quais, segundo Kant, o sublime se expressa.
 Palavras-chave: Kant; sublime; respeito; admiração.

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