Abstract

Desde 2019, está em pauta no Brasil a discussão sobre o Ensino de Filosofia como campo de conhecimento ou subárea de pesquisa. Trata-se de um debate que envolve, até o momento, o mapeamento das produções bibliográficas sobre o tema, a discussão sobre o estatuto epistemológico do campo e, igualmente, sobre os aspectos político-institucionais envolvidos no processo de busca de cidadania filosófica para a subárea em questão. O presente artigo propõe problematizar o campo do Ensino de Filosofia a partir de uma nova perspectiva, a saber: quais as objeções usualmente feitas à institucionalização da subárea de pesquisa em voga? De modo resumido, as referidas objeções concentram-se em: advogar contra o caráter filosófico do campo; defender a crivo acadêmico-científico natureza estritamente profissional da subárea; alertar para uma maior fragmentação do conhecimento; recear que o Ensino de Filosofia se torne refém do crivo acadêmico-científico, relegando a sua dimensão formativa – seu potencial experiencial, estético e político – a um segundo plano. A reconstituição dos argumentos que apresentam senões ao reconhecimento institucional do campo de conhecimento Ensino de Filosofia será a base para problematizações – em uma tentativa de, a partir de contra-argumentos, dar (ainda) maior complexidade ao debate.

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