Abstract

No cenário  das expressões do sofrimento psíquico contemporâneo, os atos terroristas   são recortados como veículos privilegiados da violência urbana, sendo examinados  no campo de operação da sublimação, em sua relação com a angústia e com a pulsão de morte, no âmbito da sublimação da agressividade. Impõem-se uma peculiaridade essencial da ocorrência terrorista: seu estatuto de espetáculo, em seu atravessamento pela mídia, destacando-se sua repercussão eminentemente visual. Como a pulsão de saber é tributária de duas pulsões parciais, a pulsão escopofílica e a pulsão de dominação, a exposição recorrente ao fascínio de “ver” remete à capacidade de pensar, potencializando-se a operação de uma das vertentes do arcaico, mais facilmente reativada nessas circunstâncias.

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