Abstract

A partir da apresentação de fragmentos de um caso clínico de autismo infantil, busca-se discutir possibilidades de manejo da voz, do olhar e do corpo do analista no trabalho com sujeitos autistas. Com o referencial da psicanálise, analisam-se algumas estratégias utilizadas pelas analistas na condução do caso bem como seus efeitos na construção do corpo da criança. Assim, considera-se que o analista, ao se portar como um parceiro no trabalho de construção já realizado pelo autista, pode acolher suas dificuldades e reconhecer seus interesses particulares, a fim de estabelecer uma prática clínica que o ajude a se regular e a construir formas menos angustiantes de estar no mundo e de se relacionar.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call