Abstract

O hemopneumotórax espontâneo é uma doença de alta gravidade que surge como uma complicação do pneumotórax espontâneo e tem maior risco de desenvolvimento em pacientes do sexo masculino, jovens e tabagistas. Frequentemente, o paciente apresenta sintomas respiratórios como dispneia, fadiga e dor torácica, bem como alterações no exame físico pulmonar e sinais de instabilidade hemodinâmica, sendo a radiografia de tórax um dos principais exames na avaliação inicial. Como não há um protocolo clínico estabelecido, a questão terapêutica é uma área ainda de debate. O presente artigo trouxe o caso de um paciente do sexo masculino de 16 anos que referiu dor torácica intensa sem fatores desencadeantes. Apresentava-se hipocorado, com ausculta pulmonar alterada em hemitórax esquerdo e parâmetros cardiovasculares dentro dos limites da normalidade, quando foi diagnosticado através de radiografia de tórax com hidropneumotórax volumoso em hemitórax esquerdo. O paciente então evoluiu com alterações clínicas indicativas de choque hipovolêmico. O manejo se deu pela drenagem do tórax, seguida por bulectomia e pleurodese abrasiva por cirurgia via videotoracoscopia (VATS), evoluindo sem complicações

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