Abstract
Esta pesquisa visa retomar algumas retóricas que versam sobre o termo sustentabilidade com a intenção de se encontrar perspectivas de consciência histórica, uma vez que a Ecologia tem se projetado como uma visão contemporânea de mundo. Assim, este trabalho é uma análise semântica do termo sustentabilidade, procurando investigar de que modo a ideia de um espaço-tempo regulado como um ideal da Razão histórica aparece implicado no termo. Sendo assim, parte-se da hipótese que há um operador psicológico presente na estruturação discursiva do termo sustentabilidade, no qual observamos o papel de um princípio regulador e alguns elementos constituintes. A pesquisa conclui que os conteúdos reguladores e constitutivos da ideia de sustentabilidade derivam do próprio percurso civilizatório como um imperativo da Razão histórica frente à questão ambiental que se impõe no contemporâneo.
Highlights
This article retakes some discourses on sustainability aiming at finding perspectives of historical consciousness, given that Ecology has been projected like a contemporary vision of the world
Thereby this work is a semantic analysis of the term sustainability, focusing on how the idea of a space-time regulated as an ideal of historical Reason appears implied in the term
It is assumed the hypothesis that there is a psychological operator in the discursive structuring of the term sustainability, in which it is observed the role of a regulatory principle and some constituent elements
Summary
Este artigo pretende refletir acerca da raiz utópico-poética da ideia de sustentabilidade e demonstrar que seu gênero político de futuro se inscreve originalmente na esfera psicológica da existência como recurso dialético e contemporâneo da Razão Histórica frente às condições de uma sociedade distópica. A sustentabilidade enquanto uma imagem de futuro se completa por meio de aspectos do imaginário civilizatório que constituíram narrativas sobre a cidade perfeita, cidade ideal, as quais não deixariam de implicar numa relação estrutural entre os níveis de realidade braudelianos e as esferas da existência. Este trabalho parte do pressuposto de que a concepção de futuro acessível com o símbolo sustentabilidade remete utópico-poética da tradição da cidade ideal construída como estrutura do imaginário civilizatório, enquanto que o ideário da sustentabilidade se produz no interior da esfera econômica, da qual se extrai os predicados ideológicos de promoção do discurso sobre o “desenvolvimento sustentável”. Dessa forma, vamos realizar uma análise intelectual sobre o termo sustentabilidade, procurando mostrar que o mesmo carrega uma ideia de futuro que se projeta como uma imagem espaço-temporal regulada por um ideal universal da Razão e que busca superar o imperativo ecológico da questão ambiental. Vamos investigar este princípio regulativo e logo a seguir seus elementos constitutivos que reportam à tradição da cidade ideal
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