Abstract

O presente texto oferece alguns breves comentários teóricos sobre as noções de espectralidade do passado e história do presente, apontando, por meio de uma discussão crítica sobre o realismo ontológico hegemônico na historiografia disciplinada moderna e sua dependência de formas de temporalização, sincronização e representação históricas que não parecem mais tão convincentes diante da percepção de vários sujeitos subalternizados de que o tempo é acumulação, não passagem. A partir daí, o texto, ancorado em alguns exemplos historiográficos recentes, esboça a ideia de “dessincronização crítica” não só como uma alternativa ao realismo ontológico hegemônico, mas também como um reconhecimento teórico da inevitabilidade da representação no que concerne à escrita da história.

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