Abstract

Este artigo tem como objetivo geral discutir algumas relações entre o corpo e o fenômeno do monstro - teratológico ou ficcional -, procurando avaliar os abalos que a figura monstruosa provoca nos modelos de apreensão da subjetividade construídos prioritariamente a partir dos referenciais da representação e da identidade. Em termos mais específicos, partindo principalmente de autores alinhados à filosofia da diferença, são discutidas algumas possibilidades de subversão suscitadas pela monstruosidade em suas relações com o corpo, tais como as que ocorrem nos campos da ciência, da cultura, dos estudos de gênero e de uma política de subjetivação. O que se procura ressaltar em todas essas vertentes é que, ao afirmar sua diferença radical, a figura do monstro abre novas vias de acesso ao devir e à singularidade.

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