Abstract

Timothy Williamson trouxe valiosas contribuições para o entendimento da relação entre vaguidade e conhecimento. O filósofo argumenta que para uma crença em uma proposição vaga ser considerada conhecimento, é essencial que ela não esteja muito próxima dos limites conceituais indefinidos. Williamson adverte que mesmo crenças verdadeiras podem ser apenas coincidentemente verdadeiras se não houver uma margem adequada de segurança contra o erro. Williamson argumenta que em situações de sorites, os problemas não se limitam apenas à semântica, mas também abrangem questões epistêmicas. O autor conclui que crenças verdadeiras, quando muito próximas dos limites vagos, são essencialmente verdadeiras por acaso, o que as torna inadequadas para serem consideradas conhecimento. No entanto, é ressaltado que a vaguidade não é uma fronteira universal e reconhece a existência de termos vagos com casos-limites relativos e absolutos. Enquanto os primeiros têm sua aplicação incerta devido à falta de métodos decisivos para seu uso, os últimos enfrentam uma incompletude inerente à questão. Em síntese, vamos explorar a essência do argumento de Williamson, utilizando exemplos simples e cotidianos para desvendar as complexidades da relação entre vaguidade e conhecimento.

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