Abstract
As pesquisas em Modelagem Matemática na Educação Matemática são realizadas há mais de três décadas no Brasil. Nesse período, é possível afirmar que há predominância da abordagem da pesquisa qualitativa. Nesse contexto, explicitamos alguns significados da pesquisa qualitativa em Modelagem Matemática na Educação Matemática no Brasil. Tais significados são descortinados sob uma abordagem fenomenológica de pesquisa, sobre a questão: como se mostra a pesquisa qualitativa em Modelagem Matemática na Educação Matemática? O solo para o qual a interrogação se direciona são os trabalhos publicados no III Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática SIPEM, realizado em 2006. As interpretações indicam fragilidades acerca do uso da abordagem qualitativa, principalmente, quanto à descrição detalhada dos procedimentos de análise, carecendo, portanto, de debates mais amplos para o avanço da pesquisa em Modelagem Matemática na Educação Matemática.
Highlights
Iniciamos a seção com um excerto de Lester e Lambdin (1997, p. 419, tradução nossa), por considerá-lo pertinente ao nosso foco de pesquisa:
Ainda, a predominância das descrições de atividades e relatos de experiência com Modelagem Matemática, o que aponta para um modo específico de se fazer pesquisa qualitativa com essa tendência em Educação Matemática
Essa também se constitui em uma abordagem mais consistente e rigorosa de pesquisa qualitativa, haja vista permitir variações nos instrumentos de coleta e análise, bem como o fato de um dos principais temas a ser investigado em Educação Matemática ser a Comunicação em/com Matemática
Summary
Iniciamos a seção com um excerto de Lester e Lambdin (1997, p. 419, tradução nossa), por considerá-lo pertinente ao nosso foco de pesquisa:. Que, em certo sentido, indicam a busca de rigor e qualidade, para o desenvolvimento de pesquisas no campo, quais sejam: 1) relevância – contribuição para o campo profissional e científico; 2) coerência – articulação entre a questão de pesquisa, o referencial e os métodos de coleta e análise de dados; 3) competência – formulação adequada do problema e descrição das etapas da pesquisa; 4) acessibilidade – elucidação das bases teóricas bem como dos procedimentos de coleta e análise de dados; 5) ética – sobre a forma de abordagem dos sujeitos, fidedignidade, confidencialidade e divulgação dos resultados e 5) credibilidade – possibilidade de o leitor comparar os resultados discutidos com um relatório de pesquisa crível. Eles podem aparecer, o que não invalida a nossa opção
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