Abstract


 
 
 
 Este artigo tem por objetivo analisar os sistemas de classificação de severidade em experimentação animal, não somente em relação à efetuação dos princípios dos 3Rs, mas sobretudo a partir de uma perspectiva abolicionista. Os sistemas de classificação foram criados para implementar os princípios dos 3Rs e, consequentemente, minimizar o sofrimento dos animais na pesquisa científica. Sob a ótica abolicionista, todavia, tal tarefa se encontra eminentemente prejudicada a partir do momento em que o animal continua a ser concebido como propriedade. O que ocorre neste interim é a manutenção de uma relação assimétrica de dominação entre proprietário e propriedade, em que nunca ocorre efetivamente o balanço de interesses defendido pelo princípio da igual consideração de interesses. Para que este cenário se transforme, é imperativo construir um paradigma que assuma o animal como um sujeito, e não uma coisa.
 
 
 

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