Abstract

Recensão da Mostra Ameríndia – Percursos do Cinema Indígena no Brasil (13-17 Março 2019, Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa), um "encontro de visões de vários lados", tomando as palavras de Ailton Krenak.

Highlights

  • Gerada pela parceria entre várias entidades, brasileiras – a Aldeia SP e o Vídeo nas Aldeias – e portuguesas – a Apordoc, o ICS-ULisboa e ainda centros de investigação da Universidade Nova de Lisboa, como o CHAM, o CRIA e o IHA –, a Mostra Ameríndia vem corresponder a um contexto local que pontual e lentamente vem pautando a urgência da descolonização cultural e epistémica da sociedade portuguesa.

  • Esta Mostra, que “mais do que uma mostra de cinema, é um encontro de visões de vários lados”3, como nos diz o ativista e cocurador Ailton Krenak, no primeiro desses quatro dias de Percursos ameríndios, vem também sublinhar a possível proximidade (ainda que tardia) da dinâmica cultural e cinéfila lisboeta aos festivais e mostras de cinema indígena que desde as décadas de oitenta e, grandemente, a partir dos anos 2000 vem se multiplicando, sobretudo pelas Américas, Oceânia e alguns países centro e norteeuropeus.

  • Indígenas no século XXI em debate”, que veio a inspirar a curta e pontual Mostra Itinerante de Cinema Indígena Brasileiro, realizada em 2013, circulando por quatro faculdades e pela Casa da América Latina, foram fundamentais os diálogos abertos pela programação da Lisboa - Capital ibero-americana da Cultura, em 2017, entre eles, a conversa com Ailton Krenak, no Teatro Maria Matos, em Maio desse ano (Krenak 2017), no âmbito do ciclo de conversas “Questões indígenas: ecologia, terra e saberes ameríndios” e mais recentemente a estreia lotada do documentário Martírio (Vincent Carelli, 2016), no 16o DocLisboa, e o retorno de Ailton Krenak, pelo CineEco – Festival de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, ambos já em 2018.

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Summary

Introduction

Gerada pela parceria entre várias entidades, brasileiras – a Aldeia SP e o Vídeo nas Aldeias – e portuguesas – a Apordoc, o ICS-ULisboa e ainda centros de investigação da Universidade Nova de Lisboa, como o CHAM, o CRIA e o IHA –, a Mostra Ameríndia vem corresponder a um contexto local que pontual e lentamente vem pautando a urgência da descolonização cultural e epistémica da sociedade portuguesa.

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