Abstract

Através das experiências de dois africanos ocidentais enviados à Bahia como escravos, provavelmente em torno de 1840, e depois vendidos para o Rio de Janeiro onde eles se conheceram, tornaram-se amantes, compraram sua liberdade, se casaram e se divorciaram, discuto o debate contínuo sobre o remodelamento ou transferência de identidades étnicas africanas em sociedades escravistas americanas. As fontes deste caso brasileiro sugerem que identidades prévias não eram subitamente apagadas; ao invés disso, novas camadas de compreensão e modos de reagir eram adicionados. Qualquer que fosse a dinâmica da formação cultural, era a memória que ligava de forma crucial as distâncias entre o passado que eles carregavam e o presente para o qual tinham sido empurrados. E assim torna-se esclarecedor reconstruir os passados africanos plausíveis de serem lembrados nos quais esse casal tentava buscar sentido para um presente brasileiro nada familiar.

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