Abstract

A construção de sentido(s) de “nordestino”, sem dúvida, passa por áreas das mais diversas: História, Geografia, Política, Economia, para citarmos algumas. Não obstante, entendemos que, dentre várias áreas que possuem uma importância central nessa construção de sentidos, a Literatura Brasileira teve – e tem – um papel de destaque na construção de sentidos do que ficou comumente conhecido como “ser nordestino”. Partindo dessa premissa, este nosso trabalho tem por objetivo discutir, à luz da Semântica, a construção de sentidos de “nordestino”, a partir da consideração de dois tipos de textos literários: por um lado, um texto que se constrói a partir de uma espécie de “olhar de fora” sobre o Nordeste; de outro, textos literários construídos a partir de um “olhar de dentro”. Respectivamente, tomaremos, no primeiro caso, “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; e, no segundo, obras da literatura regionalista nordestina da chamada Geração de 30, que inclui, dentre outros, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz e Graciliano Ramos.

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