Abstract

Em variedades de cana-de-açúcar podem ser observadas respostas diversas aos herbicidas, tendo como consequências problemas de fitotoxicidade, que podem ocasionar redução na produtividade. Com o objetivo de estudar a seletividade de herbicidas sobre as variedades de cana-de-açúcar RB925345, RB925211, RB935744 e RB855036, foram desenvolvidos quatro experimentos em campo, um para cada variedade, no delineamento de blocos casualizados, em Araras (SP). Os herbicidas utilizados foram: trifloxysulfuron-sodium + ametryn (351 + 99 g i.a ha-1) + diuron + hexazinone (1097 + 27,77 g i.a ha-1), trifloxysulfuron-sodium + ametryn (1463 + 37 g i.a ha-1), diuron + hexazinone (1170 + 330 g i.a ha-1), metribuzin (4000 g i.a ha-1), imazapic (122,5 g i.a ha-1) e imazapyr (0,5 L i.a ha-1). Foram realizadas avaliações visuais de intoxicação aos 15, 30, 45, 60 e 90 dias após aplicação (DAA), altura das plantas aos 30, 90 e 180 DAA, perfilhamento e análise tecnológica constituída pelos teores de sólidos solúveis (ºBrix), Pol (%) caldo, Pol (%) cana, Fibra (%) e Pureza (%), aos 380 DAA. Inicialmente, todas as variedades tiveram sintomas de intoxicação aos herbicidas. Os inibidores da ALS (imazapyr e imazapic) tiveram sintomas mais acentuados aos 30 DAA, com paralisação do crescimento das plantas, presença de folhas retorcidas e coloração arroxeada. Aos 90 DAA, nas variedades não havia sintomas de fitotoxicidade significativos, sendo tolerantes aos herbicidas aplicados. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos com relação ao perfilhamento, altura das plantas e na qualidade tecnológica final das variedades estudadas.

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