Abstract

Este estudo aborda alguns aspectos da complexa relação entre produção agrícola e segurança alimentar, sob o prisma da justiça ambiental. Adotou-se como metodologia a revisão bibliográfica sobre o tema. A vasta expansão das áreas agricultáveis realmente garantiu maior segurança alimentar a todos, como defende o discurso hegemônico? Quais são os custos sociais e ambientais da manutenção do atual modelo agrícola, baseado na monocultura e no uso intensivo de defensivos químicos? Essa forma de exploração da terra vem sendo alvo de severas críticas, por impor um oneroso quadro de destruição ambiental, cujos danos afetam de forma desproporcional determinados grupos sociais. Os pequenos produtores rurais continuam perdendo espaço para a produção agrícola “industrial”, perpetuando um ciclo de concentração de renda, êxodo rural, exclusão social e pobreza. Os incentivos governamentais à pequena agricultura familiar e às práticas agrícolas ecológicas podem ser uma alternativa viável para uma produção de alimentos que garanta segurança alimentar e nutricional, com maior respeito ao meio ambiente e observando os princípios oferecidos pela justiça ambiental.

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