Abstract

O presente artigo objetiva interpretar as práticas e conhecimentos médicos expostos pelo cirurgião Francisco Antônio de Sampaio nos tratados de História Natural que produziu e em seu diálogo com os homens de ciência da Academia de Ciências de Lisboa. Interessa-nos perceber de que maneiras suas curas, para nos valermos de um termo comum à época, foram descritas e qual era o universo material e de trocas de saberes e fazeres de que dispunha no espaço em que atuara. Destacamos nessa análise as teorias médicas que o cirurgião expunha em seus escritos científicos e uma assídua circulação e ressignificação de saberes e práticas efetuadas pelo “vulgo do país”, conforme escrevia – entre outras expressões – de modo lacônico para promover um apagamento (e, em geral) detração das terapêuticas desses grupos subalternos.

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