Abstract

O artigo apresenta as críticas desenvolvidas por Gurwitsch à fenomenologia da per-cepção de Husserl e a revisão da teoria da intencionalidade que dela se segue. Iniciamos com a apreciação positiva da concepção husserliana de consciência em termos de intencionalidade que, segundo Gurwitsch, é a única capaz de solucionar o problema da consciência da identi-dade do objeto – problema que se enraíza no empirismo inglês. Em seguida, veremos que Gu-rwitsch ainda entende essa concepção, apesar de seus méritos, como reminiscente da hipótese da constância, o que o motiva a revisar seus fundamentos teóricos para resguardá-la desse pon-to frágil. Essa revisão se concentra na eliminação do conceito de hylé sensível desprovida de forma. Tal eliminação parte do próprio conceito husserliano de horizonte interno. Conclui-se que a revisão da teoria da intencionalidade a partir da eliminação do conceito de hylé sensível: 1) não contradiz a apreciação inicial de Gurwitsch da teoria husserliana como revolucionária e como a única a solucionar o “problema da consciência” e 2) apresenta as bases para os desen-volvimentos da sua própria teoria da Gestalt.

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